dicas / como eu faço?
Faça acontecer
A diferença do sucesso e do insucesso? O primeiro pensa e faz acontecer, o segundo só pensa.
Quem lembra quando eu postei na minha página do facebook: como eu tinha feito as fotos desta sessão aqui?
Então, esta semana eu vendo os feeds de lá, as fotos da Dani Garbiatti me chamaram a atenção e eu muito inocente fui perguntar como ela tinha conseguido aquele efeito, perguntando se tinha sido no Ligthroom e daí ela me disse que fez com celofane laranja! Eu senti uma coisa tão legal dentro de mim, de saber que eu de alguma maneira contribuí para as fotografias dela, fiquei muito grata!
Abaixo as imagens que ela fez usando a técnica:
Preset do ensaio da Dani Garbiatti
Uma menina linda me pediu o preset do ensaio que fiz com a Dani Garbiatti, então eu resolvi disponibilizá-lo pra todos vocês…:O)…é isso aí: GRÁTIS…FREE!
Galera, lembrem-se que eu uso Nikon e fotografo em Raw, são fatores que mudam totalmente o resultado final da fotografia, assim como as condições de luz do ambiente fotografado, portanto baixem e na hora de usar, façam as modificações necessárias pra obter o resultado desejado, ok?!
Quero agradecer à todas as pessoas que tem entrado em contato comigo agradecendo os textos que tenho escrito, fico muito feliz de compartilhar com vocês o que eu sei e receber este retorno! Gratidão!!!!!!
O preset que eu usei nas duas partes é o mesmo, porém com algumas modificações, estou disponibilizando os dois aqui:
Pra baixar os dois presets das fotos abaixo, entre na minha página de presets FREE, clicando aqui!
Pós produção
No texto anterior eu falei sobre os meus ensaios e hoje eu continuo falando sobre a pós produção.
Feito o ensaio, eu descarrego as fotos no meu mac e as deixo no cartão até o próximo trabalho, por garantia, sabendo que elas estão gravadas em dois lugares eu fico tranquila e consigo dar um tempo antes de começar a tratá-las, esse tempo é essencial pra eu poder esfriar a minha cabeça e me desligar do dia das fotos, é um tempo relativamente curto de dois a três dias, mas totalmente necessário.
O tempo faz com que eu valorize mais a imagem em si, conseguindo selecionar somente as melhores e sem dó de excluir as que ficaram mais ou menos -principalmente na hora de publicar nas redes sociais e no meu blog- porque acontece na hora das fotos, eu achar que a imagem ficou fantástica e depois me decepcionar vendo que não ficou e vice e versa, portanto eu preciso esquecer um pouco pra poder fazer um trabalho de edição mais preciso.
Eu fotografo em raw e uso o Lightroom para tratar as minhas fotografias, aplicando alguns presets e fazendo as modificações necessárias conforme o contexto do ensaio, como temperatura, exposição, contraste e o que mais eu achar que devo mexer, não tenho regras, mas tento sempre seguir um estilo sutil e sem muita interferência, o essencial é definido na hora do clique, como os enquadramentos e as expressões.
Durante o tratamento eu vou selecionando as minhas preferidas e excluindo as que eu não gosto, as vezes eu tenho que repassar várias vezes até chegar num resultado satisfatório, deixando apenas as mais bonitas.
Os meus clientes recebem um DVD com as imagens em alta resolução e em baixa, junto com 20 fotografias reveladas em papel fotográfico fosco, no tamanho 10×15 cm. Eu entrego em média 150 fotografias, todas coloridas e boa parte delas com uma cópia em preto e branco.
Na hora de publicar eu seleciono mais um vez, peço autorização por mensagem ou email pro meu cliente e mostro só as melhores das melhores, tornando o resultado menos cansativo e mais atraente à todos.
Pra finalizar eu faço um backup em DVD idêntico ao que eu entreguei e estou pronta pra outro.
As fotos que ilustram o post de hoje são da Dani Garbiatti, pra vir os ensaios completos clique aqui: parte 1: http://wp.me/p4a6Fc-1ks e parte 2 aqui: http://wp.me/p4a6Fc-1lV
Obrigada pela visita e até a próxima…:O)
O ensaio
Há 3 anos que eu venho me dedicando de corpo e alma, aos meus ensaios fotográficos, até o ano passado fiz alguns casamentos durante o dia, hoje não faço mais, atualmente eu ainda faço alguns aniversários infantis, mas o meu foco são os ensaios, e é deles que eu falo neste texto.
Pra começar, eu só reservo a data pra realizar o ensaio depois que o cliente me pagar uma parte ou o valor total antecipadamente, para mais informações relacionadas à contratação, clique aqui!
Feito o pagamento, vem a escolha do dia e logo, o planejamento do ensaio, estas são decisões tomadas junto com o meu cliente, por mensagem no facebook ou email.
Depois de penar muito, eu aprendi a me planejar, assim, desde o primeiro contato com o meu cliente, eu tento saber um pouquinho mais da vida dele -perguntando sobre seus gostos, seus costumes, etc.- além disso, eu faço inúmeras pesquisas na internet, tudo pra conseguir elaborar algo pro dia das fotos e escolher o lugar e o que eu achar viável, eu anoto num papel, como os acessórios que eu quero levar, os cantinhos que eu pretendo explorar, inclusive as poses que eu penso fazer no dia, essa é a minha maneira de memorizar e fazer a minha criatividade aflorar, porém, o fato de anotar, não quer dizer que eu vou fazer tudo no dia das fotos, isto é relativo e não depende só de mim, tem uma série de fatores que influenciam no decorrer do ensaio.
Talvez a parte mais difícil é a de não criar expectativas, porque é muito comum a pessoa mergulhar de cabeça comigo nas ideias durante as nossas conversas e chegar no dia, ficar reprimida ou tímida, eu estou ciente que ela não é modelo e na maioria das vezes não sabe o que fazer na frente da câmera, aí é que entra o meu jogo de cintura pra deixá-la à vontade, eu não tenho vergonha de dizer pro cliente que eu não sei dirigir um ensaio -aliás, isso já me rendeu boas risadas e lindas fotografias- porque na real, eu não gosto de dirigir, eu gosto mesmo é de fotografar de verdade e com naturalidade, então eu prefiro falar algo engraçado e clicar as expressões espontâneas, a ficar pedindo poses que não combinam comigo e nem com a pessoa, acaba sendo uma questão de tempo até eu conseguir pegar o ritmo dela e ela o meu, fazendo o ensaio fluir. Se ela me contratou é porque gostou do meu trabalho e é aquilo que ela quer, portanto, cabe a mim tirar o máximo de proveito dela e fazer um trabalho único, unindo o meu estilo à personalidade dela, arrisco dizer que este é o maior e mais prazerozo desafio de ser fotógrafa.
Durante todo o ensaio eu fico muito concentrada, creio que pelo fato de ficar fotometrando e procurando o melhor ângulo o tempo todo, pois trabalhar só com luz natural exige muita fotometria, principalmente na hora de fazer um contra luz ou uma luz lateral, onde o risco de estourar ou escurecer uma fotografia é bem grande, mas acreditem, é uma questão de prática, com o tempo isso se torna automático. O fato é que eu esqueço que existe um mundo fora daquele que eu estou vendo na minha frente e viajo no meu mundinho, começando dentro de mim, processando a técnica, controlando a câmera, chegando até a modelo e voltando pra mim, através da sua expressão, do momento exato de apertar o botão e numa fração de segundos, está feita a foto.
Pra quem tem medo de inventar ou se sente inseguro, eu sugiro que experimente, coloque em prática algo que você viu, gostou e ficou com vontade de fazer, se der certo, ótimo, você pode repetir outras vezes, se não der, paciência, não mostre pra ninguém e tente algo diferente da próxima vez, a ação faz o medo ir embora, portanto aja e se surpreenda com você mesmo!
Abaixo, algumas fotografias pra se inspirar: